A ACIA elaborou, a partir de informações da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e dos associados que procuram a entidade quando ao recebimento de cheques adulterados, evitando o recebimento dos mesmos e demais transtornos. É necessário conferir:
- se o cheque foi corretamente preenchido. Não aceite cheques rasurados. Eles podem ser devolvidos pelos bancos.
- os números do RG e do CPF e a assinatura que estão no cheque com os que constam em outros documentos e no cartão do banco.
- se a foto no documento é do emitente ou se tem sinal de adulteração.
- os dados que estão na parte superior e na inferior do cheque (rodapé) em barras CMC7
- código do Banco e da Agência no primeiro campo; código da compensação (Comp) e número do cheque no segundo campo; e número da conta no terceiro campo. Lembre-se apenas que o último número no primeiro e no terceiro campos correspondem aos dígitos verificadores e no segundo campo se refere ao tipo de cheque.
- pequenos detalhes impressos nas folhas de cheque, que dificilmente podem ser reproduzidos com fidelidade pelas copiadoras.
- centrais de proteção aos cheques – SCPC-Serviço Central de Proteção ao Crédito. Elas possuem informações sobre emitentes de cheques sem fundos cadastrados no Banco Central (CCF), de cheques sustados e cancelados por roubo ou outras irregularidades, a exemplo de CPFs que tenham sido cancelados pela Receita Federal. É sempre bom solicitar ao cliente a apresentação do cartão do banco e do documento de identidade original ou cópia autenticada.
-Tenha muito cuidado ao receber cheques previamente preenchidos e assinados. Em caso de desconfiança, solicite ao emitente que assine também no verso do cheque e compare as assinaturas.
-Anote no verso do cheque os números de telefone e do RG do emitente. Se necessário, ligue no ato para confirmar a validade do telefone informado. Persistindo a dúvida, condicione a venda à prévia compensação do cheque. Se o cheque estiver amarelado, envelhecido ou desgastado, desconfie, pois pode ser de conta inativa ou encerrada.
-Tome essas precauções mesmo com cheques de pequeno valor. Redobre a cautela no caso de cheques pré-datados. Lembre-se que cheque pré-datado é concessão de crédito, exigindo, portanto, maiores informações sobre o emitente. Cuidado com fraudes. Há falsificações em que partes adulteradas são coladas no cheque
- valor por extenso e em algarismos e os números e códigos da parte superior e inferior. Essa forma de falsificação pode ser percebida com uma verificação mais atenta, de preferência contra a luz, pelo tato ou dobrando a folha de cheque de forma arredondada (Ç), para não amassá-lo.
-Com o cheque dobrado dessa forma, movimente as laterais para cima e para baixo. Nesse movimento, a parte colada geralmente descola, revelando a falsificação. A colagem também pode ser percebida pela interrupção ou descontinuidade da linha vertical de segurança, na forma de \"serpentina\", com o nome do banco impresso em letras pequenas nas folhas de cheques, em posições que se alteram a cada folha.
-Essa \"serpentina\" é uma das características de segurança impressa nos cheques exatamente para evitar falsificações. As demais são o código magnético impresso em barras na parte inferior, a qualidade do papel e as características de impressão na frente e no verso. Veja abaixo modelo de cheque e outras orientações para sua segurança:
1. Tempo de relacionamento com o banco
2. Mesmo tipo de letras e números
3. Conferir ‘alinhamento’
4. Conferir o número do cheque no alto da folha com o CMC-7 (rodapé)
5. Mexer o cheque para detectar ‘brilho’ nas letras
6. O cheque deve ser personalizado e estar sem rasuras e sem rugas
7. Atenção para cheques amarelados, já assinados e/ou preenchidos
8. Verifique se o cliente: anota o valor da compra no canhoto; apresenta documentos ‘isolados’
9. Pré-datado: redobre os cuidados ÁREAS DE RISCO: - Número do cheque - Identificação do Correntista *
Consulte o ‘Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC’ no ato da venda. Não deixe para depois.